Foi assim e , é assim e tudo agora , derepente tudo se transforma em uma constante e ipertinente falta de amor. Todos estão ao meu redor, eu estou rodeada de amor , mas
EU, EU MESMA: desamor.
Em um segundo: emoções esplêndidas circundam meu corpo,vida e mente.Emoções estas que são quase indescritíveis; paixões, desejos, vontades estranhas,vontade de ter o outro, de está do lado do outro, sentimentos avassaldores, muitas vezes quentes, maliciosos, sem razão.
Mas essa fração de tempo, na qual surgem tantas coisas histéricas, é maior, muito maior mesmo, do que o tempo em que essas emoções se acabam, se apagam, se dissolvem. E, de forma totalmente brusca, se transforma em nada , em vazio, em um fundo sem fim- um beco sem saída-, e que por mais que se tente sair dele, escalar suas paredes de carinho, de sedução e ternura, o que se conssegue é simplismente o desavanço, a descida cada vez mais dolorosa, mas que para mim se torna compensante.
É, derepente desamor...'
Acredito que as pessoas transcrevam isso em algum lugar, como uma frieza, como calculismo, ou até mesmo falta de amor pelo próximo,
MAS NÃO É ! É simplismente o desamor que não me deixa amar sem razão, cegamente, por um longo prazo de tempo.
É, siplismente e irrevogadamente desamor, ... desamor!
Esse órgão que eu tenho aqui, próximo ao meu tórax; que tem a função de comandar todo o meu processo sanguíneo; ele ainda não se acostumou com as imperfeições humanas. Uma vez em uma converssa, só nós dois, ele sussurando me disse:
- Menina que falta de compreensão é essa com teu eu, com o teu eu lírico, com a primeira possoa do singular? Que falta de interesse é essa por coisas que em outras pessoas causam fortes paixões, fortes desejos?
Eu alegremente, e sem nenhum rancor em relação á pergunta, respondi:
- Mas coração, o que faço, se a quem eu resolvo dar o mínimo de ti, o mínimo das tuas qualidades excepcionais, me decepciona? não supri as minah snecessidades, minhas vontades, não corresponde aos meus estímulos, o que faço?
EU SIMPLISMENTE PRATICO A ARTE DO DESAPEGO, e ai você sabe perfeitamente o que acontece.
...
Derepente, desamor!
Não é ganância, muito menos egoísmo, é o amor- próprio que tende a falar mais alto, ele não me deixa deprimir, não me deixa apegar á pessoas, a bens materias, - ele não me deixa!
Não minto: já conheci muita gente, gostei de alguns garotos, mas depois de um tempo, eles foram simplismente
os outros, outros e só.
Hoje prefiro me apegar ao vento que passa pelos meus cabelos, pois tenho certeza de
sua lealdade.
Prefiro me apegar as flores que vejo no caminho de casa, pois eu sei que elas brotam
sem pedir recompensa !
Prefiro me apegar ao mar, pois sei que quando ele expressa sua voracidade;através das ondas, é
completamente verdareiro!
Eu prefiro me apegar á bens naturais, pois sei que minhas palavras rudes não os machucarão e depois tudo ficará bem. Sem rancores.
Eu prefiro isso, do que aquilo que chamam de
AMOR ,
Eu prefiro, (...)
Derrepente
DESAMOR...'
beijoos mil , MérciaOliveira :
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