Às vezes existem intervalos de tempos; o que podemos descrever como fases transitórias, em que necessitamos severamente da solidão, do está só, se sentir só. Quer seja para organizar pensamentos ou para criticar/analizar-los, ou rever tudo se faz, já se fez e o que vem fazendo.

... Todos nós sentimos grande necessidade de momentos.

São em meio essas frações de tempo que nossa capacidade perceptiva de visão de mundo é mais aguçada. Logo, precisamos fazer um raio-X de tudo que nos rodeia; pessoas, bens materiais, naturais... Necessitamos de um conhecimento maior, introspectivo e realista do caráter de quem/do que está a nossa volta.

Deva ser instinto ou visão transcendental de mundo; quem sabe até mística. Mas, nesses devidos momentos, tudo que tira nossa atenção e desvia o nosso foco, é tirado de perto de nós, para que não exista nada além do nosso cérebro em perfeito funcionamento. São pensamentos, reflexões, processamentos de idéias que nos fazem progredir culminantemente.

PARE PARA PENSAR... E, no fim estão só você e seus pensamentos, em uma luta constante, usufruindo daquele momento que é só seu.

... Faixas de tempos são cruciais em nossa vida, e assim como nos filmes todos merecemos um STOP.

Logo, o que seria de nossos pulmões sem o intervalo de centésimos de segundos, entre um inspirar e um expirar? São em meio a essas coisas simplórias que percebemos o quanto são imprescindíveis os “times” dados em nossa vida.

E incrível que até o mundo; ser que comanda todos os instintos da raça humana, precisa de tempos; rotação e translação (são momentos).

Existem ocasiões para curtir, brincar, ficar sério. Momentos de se apaixonar, de ser a paixão de alguém. Tempo de amar e ser amado, momentos de amar sozinho. Momentos de se reprimir; ficar só. Tempos de mau humor, e também de aqueles tempos em que tudo vira piadas, risos. Tempos em que você não fica sem aquele soninho da tarde, tempos em que você jamais perderá seus momentos de sol vespertinos dormindo. Momentos de paixões platônicas, momentos em que você é essa paixão. Momentos de iludir, aludir, de se iludir. Momentos em que você espera por momentos; decisões. Momentos raros, comuns, imprevisíveis, momentos monótonos. Existem momentos em que você quer que passem voando, mas, há a que você quer que dure uma eternidade. Momentos em que você acha que tudo está perdido, e só lhe resta tentar tudo outra vez. Momentos de arrependimento, alívio. Segundos em que você tem a infeliz audácia de cometer crimes, momentos em que você se arrepende severamente por ter pensado nisso um dia. Momentos em que você quer explodir tudo aquilo que está implodindo em você. Dias em quer simplesmente encontrar um bilhete premiado da loteria e finalmente para de estudar. Dias em que o que você mais faz é pensar no futuro; no amanhã, dias em que pensamentos futuristas são temerosos para sua mente. São dias de completa relatividade... Tempos, momentos de completa relatividade Momentos em que as pessoas ruins são da sua vida, e as coisas ruins param de acontecer.

Há também aqueles momentos em que você pensa em tudo que vai fazer, vai dizer, em como agir, como se portar. E na hora “H” tudo se procede contrariamente do que foi planejado- muitas vezes melhor do que o que foi planejado.

... MOMENTOS.

E, dentre tantos momentos, o que não podemos negar: essa magnífica máquina locomotora de pensamentos que é o cérebro é movida por momentos, fases, frações de tempos em intervalos interruptos ou não.

Por isso viva cada momento como se fosse o último. Não se preocupe em arriscar- em se arriscar. Não tenha medo do que possa acontecer, não deixe de expressar sua opinião diante de algo ou de alguém. Não tema as conseqüências, simplesmente: VIVA OS MOMENTOS, pois eles passam na velocidade da luz, e nunca voltam.

(...) O tempo é tudo, tudo é tempo e o tempo é nada... Nada, nada, nada!